Quem conhece e aplica tecnologias em supermercados garante maior rentabilidade e geração de receita para o seu negócio
Atualmente, as tecnologia em supermercados estão passando por uma profunda transformação digital.
Com a elevação dos custos, queda dos níveis de produtividade e uma corrida focada em preço baixo, o setor tem sido provocado por uma queda no ritmo de crescimento e em sua rentabilidade.
Como se não bastasse, grande parte da receita do setor tem migrado para outros formatos de varejo, como hard discount, varejo online e outros segmentos não-supermercadistas. Segundo a McKinsey, essa conjugação de efeitos eliminará do mapa cerca da metade das redes de supermercados no mundo.
Para continuar com a tecnologia em supermercados relevante, o varejo supermercadista precisará mudar de postura e traçar ações de contato com o consumidor em toda a sua jornada de compra, e assim oferecer uma melhor experiência.
Nesse movimento de transformação digital, tudo o que tradicionalmente valia para o marketing no varejo passa a ser impactado pelas novas tecnologias usadas em supermercados. Da apresentação de ofertas no smartphone dos clientes às tecnologias embarcadas nas gôndolas, existem inúmeras oportunidades para aumentar a rentabilidade e a relevância do PDV.
Fique de olho nestas 5 tendências de tecnologias em supermercados que podem ser a diferença que seu negócio precisa para alavancar as vendas:
IA e sua tecnologia em supermercados:
Os dados fazem com que os negócios funcionem. Saber coletar os dados dos clientes em todas as interações, gera a oportunidade de compreender seu comportamento e desenvolver estratégias eficientes de geração de vendas.
Não é apenas na definição das compras que o uso de recursos de Inteligência Analítica leva a tecnologia em supermercados a um novo nível. A precificação também se torna mais eficiente.
Por exemplo: em vez de definir um preço único para todos os clientes, passa a ser possível entregar produtos a preços diferentes para cada consumidor, em momentos diferentes. A possibilidade de realizar promoções desnecessárias também diminui, o que aumenta a rentabilidade do varejo.
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Internet das Coisas (IoT)
A Internet das Coisas (IoT) é uma das maiores forças de transformação do varejo, e pode trazer ações de marketing relevantes às estratégias do varejo supermercadista. Sensores podem ajudar, por exemplo, a criar um ambiente interativo e tecnológico dentro dos supermercados. Não é à-toa que 70% das empresas pretendem utilizar a tecnologia para melhorar a experiência de compra dos consumidores.
IoT na prática
É possível associar essa ferramenta com as tecnologias em seu supermercado, podendo acompanhar a navegação dos clientes pelo PDV, monitorar os equipamentos para prever falhas, evitar que produtos alcancem a data de vencimento e aumentar a precisão da logística e da gestão dos estoques.
Na prática, a Internet das Coisas permite criar lojas smart, que automatizam a tomada de decisões, além de acelerar a implementação de self checkouts, lojas autônomas e pagamento por meio de aplicativos.
Cloud computing
Em português, a computação em nuvem facilita o compartilhamento de dados e documentos não somente dentro das empresas, mas também entre parceiros de negócios.
Para continuar evoluindo com o uso de tecnologias em supermercados, o varejista precisa entender que a transformação digital exige negócios cada vez mais transparentes e ágeis.
A computação em nuvem é também uma forma mais eficiente e transparente, pois realiza o rastreamento e o compartilhamento de informações, como rupturas, excesso de estoque e documentos transacionais ao longo da cadeia de suprimentos.
Para a gestão de marketing no varejo, o uso de cloud computing se traduz em mais velocidade da transmissão de informações, o que permite realizar rapidamente correções de rumo. Especialmente em datas promocionais, a computação em nuvem traz enormes ganhos ao setor.
Robôs
Falar em robôs remete imediatamente à indústria, mas quem quer alavancar suas vendas com melhores tecnologias em supermercados vem adotando robôs em uma série de ações de marketing no setor, como: chatbots, gestão dos estoques e serviços de entrega.
Veículos autônomos vêm sendo testados em todo o mundo, enquanto os pontos de venda começam a receber equipamentos especializados em monitorar seu PDV para verificar se o planograma está sendo corretamente executado e se existem rupturas.
O próprio atendimento ao cliente nas lojas será impactado pelo uso de robôs: um exemplo é a rede de materiais de construção Lowe’s, que testa um equipamento com o qual os clientes podem interagir para saber onde encontrar um determinado produto ou resolver uma dúvida de uso.
Esse é um exemplo de tecnologia que impacta diretamente sobre o papel do marketing no varejo, pois, aumenta a dinâmica de relacionamento com os consumidores e a experiência no ponto de venda.
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Realidade Aumentada como tecnologia em supermercados
O marketing para supermercados pode ser imensamente impactado com o uso de tecnologias como realidade Aumentada e realidade Virtual.
Já usada anteriormente em diversas aplicações de varejo, especialmente em setores como móveis (onde é difícil visualizar como um produto se encaixa em um ambiente real) e vestuário (o fit de um produto no cliente), a Realidade Aumentada pode agregar informações ao cliente e oferecer experiências mais ricas aos consumidores.
Esse é um caso em que a onipresença joga a favor do varejo supermercadista. Com o uso de um aplicativo, os consumidores podem ter acesso a informações adicionais sobre os produtos, desde a origem até detalhes de fabricação, informações nutricionais ou promoções atreladas ao seu comportamento de consumo.
O uso de Realidade Aumentada no ambiente da loja abre novas possibilidades para o uso de tecnologia em supermercados, sendo um novo potencial de mídia e de geração de receita para o varejo.
O marketing nos supermercados pode ser totalmente transformado pelo uso de tecnologia nos pontos de venda. Essa é uma tendência inevitável. Cabe ao varejo supermercadista se preparar para entregar experiências de compra mais relevantes e conquistar a preferência dos consumidores.